29/09/2009
Penso rápido, a solução para todas as doenças
Cá está uma interpretação original do penso rápido. Sempre que o B tem feridas insiste em colocar um penso com a certeza de o penso vai curar de imediato. Ontem, de noite, o B estava cheio de dores de ouvido, e no desespero já cansado por não conseguir dormir, eis que arranjou a solução:
- Mãe, põe-me um penso no ouvido, vá lá, para passar!
Aí está, a interpretação de uma criança de 4 anos do que um penso rápido pode fazer. Milagres!
Era giro que assim fosse para todas as situações
Quando nos doesse e cabeça, lá punhamos um penso rápido na testa. Quando estivessemos mega constipados, faziamos figurinhas com um penso espetado no nariz, até podia ser com desenhos e tudo, quando estivessemos com dores de barriga, lá colávamos um penso gigante no umbigo, e assim por diante. Até agora só inventaram para as dores nas costas, já estivemos mais longe. Eu acho é que a visão tão simplista das crianças é o que falta nesta sociedade dos dias de hoje, essa é que é essa. Vou estar bem atenta, talvez consiga a patente de uma ideia com origem na simplicidade de uma criança de 4 anos. O chamado negócio de família!
27/09/2009
clip
- Mãe, o que é isto?
- É um clip.
- Um clip?
- Sim.
- Para que serve um clip?
E lá vai mais um ensinamento....
- É um clip.
- Um clip?
- Sim.
- Para que serve um clip?
E lá vai mais um ensinamento....
alegria?!!!
O B adora ver jogos de futebol e apanha um qualquer e lá vai mais uma sessão de bola. Desta vez era Honduras contra Hungria. Estávamos calmamente a jantar e a espreitar o jogo, quando o B me pergunta:
-Mãe, quais são o alegria? Os vermelhos?
-Alegria, questionando-o!
-Sim, quais são os alegria ali no jogo os brancos ou os vermelhos?!
- Fez-se luz! ó filho é a Hungria, não a alegria!
-Mãe, quais são o alegria? Os vermelhos?
-Alegria, questionando-o!
-Sim, quais são os alegria ali no jogo os brancos ou os vermelhos?!
- Fez-se luz! ó filho é a Hungria, não a alegria!
24/09/2009
recordações
19/09/2009
Pergunta do fim de semana!
Pé coxinho!
Ultimamente o B pede-me para contar-lhe histórias, antes de dormir, e como quase que não sei nenhuma, a não ser as mais populares, que ele já conhece de trás para a frente e de frente para trás, adopto a estratégia da invenção. E nestes meus rasgos de criatividade, surgiu uma história completamente original chamada o pé coxinho, que não posso deixar de escrever. Só posso registá-la como uma história em que do principio ao fim estivemos os dois a rir. E o giro disto tudo é deixar o B criar também a parte dele nesta história. Então cá vai: " Era uma vez um pé coxinho que se sentia muito só, porque não encontrava o seu irmão, o pé chulé! O pé coxinho andava louco à procura do pé chulé e não sabia por onde começar...mas onde é que se meteu o meu irmãozinho! ah! já sei, vou ver na caixa dos sapatos!! O pé coxinho pôs-se a caminho da caixa dos sapatos, quando saltou lá para dentro, chamou pelo pé chulé, mas nada, ele não estava lá!. hum, pensou o pé coxinho, onde é que ele poderá estar...já sei, na gaveta das meias! Tenho a certeza! E correu para a gaveta das meias. Abriu e saltou lá para dentro completamente convencido que o pé chulé lá estaria. Mas afinal também não estava. O pé coxinho já estava a ficar triste porque queria muito estar com o seu irmão pé chulé e quando caminhava já a pensar que o tinha perdido para sempre, eis que passou e viu o seu irmão pé chulé na casa de banho a lavar-se! Pé chulé!! Por onde andaste tu? Pensava que já te tinha perdido. E o que estás a fazer? O Pé chulé respondeu...estou-me a lavar porque estou cansado que me chamem pé chulé!!!
Bem, e foi este o resultado de uma história inventada do nada, que nada diz, mas que nos divertiu imenso e que nos fez compactuar numa história fruto da criatividade momentânea dos dois. Estes momentos valem ouro.
11/09/2009
diz?
O B tem uma expressão que adoro. Sempre que falo e ele não entendeu, usa a expressão " Diz?!, e nunca "o quê?". Adoro , porque acho tão genuína e pura, e é uma palavra muito mais bonita com uma certa dose de carinho distribuída por 3 letras ..
O qué é?
02/09/2009
Sabes como é que se faz?
Estávamos a jogar jogos no computador quando o computador bloqueou. Pensei alto e disse..."hum, como é que agora vou resolver isto?", partilhando com o B que teriamos que tomar uma medida imediata. Eis que o B, me responde como que já dominando em pleno este problema: "Sabes como se resolve, mãe? Tens que desligar e voltar a ligar"! Fiquei abismada a olhar para ele, pensando, mas como é que saiu com esta afirmação, que tanto se houve no dia a dia profissional? Uma vez disse-lhe isso e ficou desde logo registado, e já nem me lembrava. "Foste tu que me ensinaste, mãe". Cá está, sem nos apercebermos e sem qualquer intenção de lhe ensinar tal tarefa, o que é certo é que uma vez bastou para que esse registo entrasse na sua memória. Era bom que tudo fosse assim tão fácil ao educarmos uma criança! Diziamos uma vez e ficava registado...acabavam-se as birras, portava-se sempre bem, porque bastaria dizer um única vez para que não voltasse a repetir! Era bom, era....mas assim também não sentiria tão intensamente as conquistas diárias e os frutos dos ensinamentos que lhes transmitimos. Continuo a preferir o desafio à simplicidade.
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